GRATIDÃO
- Marco Alves
- 18 de mai. de 2022
- 2 min de leitura

Dizem que, nos momentos mais difíceis, sabemos quem são os nossos verdadeiros amigos. De facto, nesta escuridão pesada de dor, ao meu coração chegaram aconchegos que me ajudaram a atenuar um sofrimento que não consigo descrever por palavras.
Aquela mensagem, as palavras ou aquele abraço fortaleceram os nossos corações e sublinharam a importância da amizade, dos laços, do carinho e solidariedade.
Não consigo ficar indiferente à consideração que tiveram por mim e pelo meu querido pai.
Fico devedor e com uma necessidade enorme de vos retribuir essa tamanha honra da vossa amizade.
Perdi o meu pai, mas reconheci, em meu e em seu nome, o dom da verdadeira amizade. Urge esta necessidade de agradecer cada palavra, cada gesto, cada presença.
Com toda a honestidade, durante um abraço sentido, sussurrei muitas coisas que sempre me apeteceram dizer às pessoas que muito estimo.
Aprendi, desta forma cruel, a valorizar, ainda mais, quem, nestes momentos, me abriu os braços, me apertou e me beijou. Quem se desprendeu das suas responsabilidades profissionais ou pessoais para estar connosco naquele momento. Fico em dívida para convosco.
A nossa presença em vida, aquilo que damos e o que fazemos, é também, na morte, um momento de retribuição para aqueles que nos são queridos. Fiz esse registo e terei de retribuir a todos que me merecem esse respeito, carinho e gratidão.
A todos, um Obrigado de Coração!
À minha querida família, que a cada dia, vai perdendo os seus pilares, ao nos retirar do abismo, apenas posso dizer: obrigado por todo o apoio.
Aos meus tios, Irene, Olinda e Francisco, irmãos unidos, quero que saibam que é um privilégio ser do vosso sangue. A vossa preocupação, acompanhamento, conselhos e conforto guardo-os como se de um tesouro se tratasse.
Obrigado, madrinha, por toda a ajuda e acompanhamento.
Obrigado, Martinha. Foste presença, alimentaste e acariciaste o meu meu pai. Fico em dívida contigo para a vida.
Obrigado, Sónia! Que enorme suporte nos dás! Nunca te conseguirei retribuir.
À lutadora, que por tanto tem passado nesta vida, tanto tem dado aos outros, sem pensar em si, apenas posso prometer que estarei sempre aqui e nunca te abandonarei. Mãe, minha guerreira, eu morrerei por ti!
Marco Alves, 18 de maio de 2022
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