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A EFEMERIDADE DA VIDA

  • Foto do escritor: Marco Alves
    Marco Alves
  • 17 de jun. de 2022
  • 1 min de leitura

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Nascemos para viver e, depois, morrer…

Tão bela é a magia da vida quando assistimos ao nascimento de um filho. Que alegria, que momentos impagáveis de tributo à felicidade. Depois, os aniversários, os casamentos comunhões e batizados, assim como os jantares e convívios com família e amigos, perpetuados por uma gargalhada, um sorriso genuíno. Cada momento vive-se de forma diferente, mas sempre repleto de júbilo. (Há, já algum tempo, que aprendi, a cada manhã, a agradecer por mais um dia de vida e por tudo o que ela me tem oferecido no, já quase, meio século de vivências).

Estava preparado para dizer que a minha vida tinha todo o sentido e que, se eu partisse mais cedo, partiria realizado… Só não estava preparado para a partida do meu pai…

Há um inconformismo que teima em não me deixar viver normalmente. Há uma saudade que cada vez mais me sufoca o meu coração. Há aquela ausência à mesa. Há a falta das palavras e daquele olhar.

Tudo parece ter perdido o seu brilho.

Sei que sou mais um, entre tantos desafortunados. Sou apenas só mais um a partilhar estes momentos de dor. A vida ensina-nos a viver, só não nos consegue ensinar a perder alguém.

Por isso: amem, abracem, beijem e sejam felizes porque a vida é efémera e, por mais que queiramos, ela nunca volta atrás, tal como as águas do rio que correm para o mar.

A vida deve ser aproveitada ao máximo, pois nunca sabemos o que esperar no dia de amanhã. Eu era feliz no “ontem”…


Marco Alves, 17 de junho de 2022

 
 
 

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